A queda de cabelos (ou alopécia) é uma condição que causa incômodo tanto em mulheres quanto em homens. Ela ocorre por conta de diversas transformações na estrutura que envolve a raiz do fio, chamada de folículo piloso, e que podem ou não ser reversíveis.
Quando essas alterações não são reversíveis, a matriz do cabelo é comprometida ou destruída e ocorre a alopécia chamada de permanente. Estudos da Sociedade Brasileira de Dermatologia apontam que 80% da população masculina até os 70 anos de idade apresentarão calvície permanente, tal como 30% da população feminina até os 50 anos. O tratamento pode ser mais simples, com uso de shampoos e loções, ou mais definitivo, havendo a necessidade de transplante capilar.
Tipos de calvície ou alopécia
Os mais conhecidos tipos de calvície são:
– traumática: ocorre como consequência de traumas no couro cabeludo ocasionados por trações excessivas, como rabos de cavalo ou outros penteados muito apertados, tranças afro, alongamentos capilares. Também é resultado da tricotilomania, distúrbio psicológico em que a pessoa, de forma consciente ou não, passa a arrancar continuamente os fios de cabelo;
– emocional: desencadeada por estresse psicológico decorrente de choques emocionais intensos ou períodos de tensão;
– androgenética: é aquela determinada pelos genes do indivíduo, que já nasce com a predisposição para perder cabelos ao longo de sua vida. É causada pelo hormônio chamado DHT (dihidrotestosterona), que vai miniaturizando o fio, ou seja, tornando-o mais fino, claro e de tamanho reduzido, até que ele pare de nascer;
– areata: a alopécia areata tem como característica a perda de fios em regiões bem delimitadas do couro cabeludo, em formato oval ou circular. Ela pode estar relacionada a fatores genéticos ou a algumas doenças e disfunções do organismo, e pode avançar para uma calvície total, ou alopecia totalis;
– seborreica: consequência da dermatite seborreica, uma doença inflamatória que acomete o couro cabeludo e também outras partes do corpo;
– medicamentosa: ocorre após o uso de certos tipos de medicamentos, como no caso do uso de quimioterapia em pacientes de câncer;
O transplante capilar é indicado pelo médico após uma avaliação cuidadosa da situação clínica de cada paciente, e pode ser combinado com outros tipos de tratamento para manutenção dos fios e melhora do quadro geral. E saiba: não há necessidade de estar com uma grande área comprometida para recorrer ao transplante capilar.