O principal hormônio envolvido na calvície é a DHT (dihidrotestosterona). Esse hormônio é produzido a partir da testosterona, através da ação da enzima 5 alfa redutase. A finasterida tem a capacidade de diminuir a produção de DHT, pois age na enzima 5 alfa redutase, bloqueando sua função. Esse medicamento promove a redução da DHT em 70%.

Existem dois tipos de enzimas 5 alfa redutase. A do tipo 1, que está presente no fígado, pele e couro cabeludo. A do tipo 2, que predomina na próstata, trato genito – urinário e nos folículos capilares. Ela age na 5 alfa redutase do tipo 2. Existe atualmente um nova versão da finasterida, a dutasterida, que age nos dois tipos de enzimas 5 alfa redutase, promovendo uma maior redução de DHT ( 90% ), porém com maior incidência de efeitos colaterais.

A finasterida foi inicialmente desenvolvida para o tratamento da hiperplasia prostática. Seu uso para o tratamento da calvície foi aprovado em 1993, nos Estados Unidos.

Quais são os efeitos colaterais da Finasterida?

O seu uso promove o aumento da fase de crescimento capilar, além de prevenir e reduzir a progressão da calvície. O melhor resultado ocorre após 12 meses de tratamento. A finasterida parece promover um melhor resultado na região da coroa quando comparado com os resultados obtidos na região da linha anterior do cabelo.

Essa medicação deve ter uso contínuo, pois como toda medicação para o tratamento da calvície, a suspensão do uso causa a perda de todo o resultado obtido.

Pode ocorrer também a redução da libido, disfunção da ejaculação, ginecomastia e depressão em um grupo pequeno de pacientes.

Este texto tem valor informativo, nenhum tipo de tratamento deve ser iniciado sem orientação médica.