Hoje em dia, uma das técnicas utilizadas para resolver problemas graves de calvície é o transplante capilar, também chamado de implante capilar. A técnica consiste na retirada de uma parte do couro cabeludo em que não haja o código genético para o problema da queda de cabelos e seu enxerto na área prejudicada.
Doadores de órgão, doadores de cabelos
Teoricamente, seria possível receber cabelos de outra pessoa. No entanto, isso não é aconselhável, pois, ao receber um órgão de uma pessoa, o risco de rejeição é muito grande. Para evitar isso, seria necessário o uso de medicamentos – que são caros e agressivos ao couro cabeludo -, além de outros cuidados a mais.
Pelo transplante capilar ser uma cirurgia considerada de fins estéticos, esse cuidado proveniente do recebimento dos cabelos de outra pessoa não é indicado. Seria excessivamente trabalhoso para um resultado que pode ser encontrado de outras maneiras, mais fáceis. O recebimento de um órgão faz a cirurgia valer a pena, pois é algo que pode salvar a vida de uma pessoa, o que não é o caso dos cabelos.
Polêmica: implante x transplante
Apesar do nome transplante capilar ser o mais indicado, os dois são aceitáveis, pois nenhum está completamente certo. A palavra implante implica na colocação de fios no couro cabeludo danificado, assim como o transplante. No entanto, no implante os fios seriam artificiais, ou seja, o material é sintético.
A palavra transplante, por sua vez, consiste na ideia de transplantar de uma pessoa (ou região) para outra. Quando pensamos no sentido de “uma pessoa para outra”, a ideia de transplante capilar torna-se errada, pois, apesar de ser possível na teoria, não é uma técnica utilizada